segunda-feira, 18 de abril de 2011

Pesquisador diz que data da Páscoa pode ser modificada

LONDRES (Reuters Life!) - A Última Ceia ocorreu numa quarta-feira -- um dia antes do que se pensava -- e a data para a Páscoa agora pode ser modificada, segundo um cientista da Universidade de Cambridge que está buscando resolver as contradições mais persistentes da Bíblia.

Cristãos estabeleceram a última refeição de Jesus na Quinta-feira Santa há séculos, mas graças a uma redescoberta do antigo calendário judaico, o professor Colin Humphreys sugere outra interpretação.

"Eu estava intrigado com as histórias bíblicas sobre a última semana de Jesus, nas quais ninguém consegue encontrar nenhuma menção de quarta-feira. É chamado de um dia perdido", disse Humphreys à Reuters. "Mas isso parecia ser tão improvável: afinal de contas Jesus era um homem muito ocupado."

Suas descobertas ajudam a explicar a inconsistência misteriosa entre os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas, que disseram que a Última Ceia coincidiu com a Páscoa Judaica e o de João, que disse que a refeição ocorreu antes do dia sagrado judaico que comemora o Êxodo do Egito.

A pesquisa de Humphreys sugere que Jesus, Mateus, Marcos e Lucas estavam usando o calendário pré-exílico, do tempo de Moisés e que conta o primeiro dia do mês a partir do final do antigo ciclo lunar, enquanto João estava se referindo ao calendário oficial judaico.

"Foi um erro extremamente curioso para qualquer um fazer porque para o povo judeu, a Páscoa Judaica era uma refeição muito importante", disse Humphreys, um cientista na área de metalurgia e materiais, e cristão.

Com a ajuda de um astrônomo, Humphreys reconstruiu o calendário pré-exílico e colocou a Páscoa Judaica no ano 33 d.C, amplamente aceito como a data da crucificação de Jesus, na quarta-feira, 1o de abril.

Isto significa que se os cristãos modernos quiserem estabelecer uma data para a Páscoa com base nos cálculos de Humphreys, que ele investiga desde 1983, o Dia da Páscoa seria no primeiro domingo de abril.

Fonte: Yahoo notícias http://br.noticias.yahoo.com/pesquisador-diz-que-data-da-p%C3%A1scoa-pode-ser-20110418-073728-902.html acessado em 19/04/2011 às 00:14

domingo, 21 de fevereiro de 2010

"Religião não é comércio, não pode desejar lucros materiais." Provérbio Yorubá

sábado, 16 de janeiro de 2010

Provérbio Afro brasileiro

"O conhecimento é como uma jardim:Se não for plantado não pode ser cultivado."

domingo, 21 de junho de 2009

Superando as dificuldades

Esse cachorro pode servir de inspiração para algumas pessoas.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Padrão etico no profetismo em Israel

“Fostes vós que devorastes a vinha, o que roubastes do pobre está em vossas casas. Com que direito esmagais o meu povo e calcais aos pés o rosto dos pobres?” (Isaías 3,14-15).

- “Teus chefes são rebeldes, parceiros de ladrões. Todos gostam de suborno e correm atrás de presentes. Não fazem justiça ao órfão e a causa da viúva não chega até eles” (Isaías 1,23).

- “Ai dos que decretam leis injustas e editam escritos de opressão: para afastar os humildes do julgamento e privar do direito os pobres do meu povo, para fazer das viúvas suas presas e roubar os órfãos” (Isaías 10,1).

- “Ouvi esta palavra, vacas de Basã, que estais sobre o monte de Samaria, que oprimis os fracos, explorais os pobres e dizeis aos vossos maridos: Trazei-nos o que beber” (Am 4,1).

- “Eles odeiam quem repreende no tribunal e detestam quem fala com sinceridade. Por isso: porque oprimis o indigente e lhe cobrais um imposto de trigo, construistes casas de pedra lavrada, mas não as habitareis; plantastes esplêndidas vinhas, mas não bebereis o seu vinho. Pois conheço vossos inúmeros delitos e vossos enormes pecados” (Amós 5,10-12).

- “Ai do que constrói sua casa sem justiça e seus aposentos sem direito; que faz trabalhar seu próximo de graça e não lhe paga o salário” (Jeremias 22,13).

- “Eles não sabem fazer o que é reto” (Amós 3,10).

sexta-feira, 3 de abril de 2009

A Historia que esconderam de mim

A escrita é uma forma muito limitada para descrever e expressar toda a revolução que ocorreu comigo durante os encontros. É difícil descrever todas as construções e desconstruções que aconteceram durante esses encontros.

Influenciado por uma estória que colocaram os meus ancestrais, nas cozinhas e senzalas, não podia pensar em uma ancestralidade, que não se limita simplesmente em quitutes, gingas e algumas pouquíssimas palavras. Não tinha como pensar na dimensão de importância que o povo nobre vindo da África, deu na construção de uma nação chamada Brasil.
Essas estórias esconderam valores de homens e mulheres que com suor, lagrimas, alegria e sutilezas conseguiram transmitir os seus conceitos de vida e tradição. Os dominadores tentaram, mas sem sucesso, esconder, prender e eliminar essa identidade que não está simplesmente na cor da pele, mas na alma do povo negro. Em todo o momento nossos ancestrais criaram formas inteligentes de perpetua valores, as crenças e as tradições deixadas na mãe áfrica.
As árvores do esquecimento de nada adiantaram, não existe a possibilidade do negro esquecer sua origem pois as marcas são visíveis em seu corpo. Eles tentaram ludibriar com estórias, afirmativas e até tratados querendo esconder a verdadeira história do povo negro.
Essa semana tive uma revelação, descobrir as minhas origens e os meus valores e a minha verdadeira identidade. Descobrir que irmãos meus ajudaram na construção desse imenso país. Não só na cozinha e no samba; eles ajudaram e contribuíram nas artes, na medicina, na ciência, na economia e tantos outros setores desse Brasil que por algum tempo só eram possíveis a brancos ou “negros embranquecidos”.
Descobrir que os velhos e velhas devem ser respeitados, pois eles são os guardiões da sabedoria, a família, a coletividade, a solidariedade são marcas do meu povo. Realmente posso dizer que só um homem com uma nova visão da vida, da minha comunidade e da minha identidade.

Um olhar no Horizonte